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Tipo: Dissertação
Título: Transtorno depressivo maior em gestantes e puérperas com diabetes Mellitus gestacional assistidas em hospital materno infantil de referência em Brasília, Distrito Federal
Autor(es): Freire, Maria Marta Neves de Oliveira
Primeiro Orientador: Novaes, Maria Rita Carvalho Garbi
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Silva Júnior, Amaury Cantilino da
metadata.dc.contributor.referee1: França, Paulo Sérgio
metadata.dc.contributor.referee2: Amorim, Fábio Ferreira
Resumo: Introdução: A diabetes e a depressão são graves problemas de saúde pública. Não há consenso na literatura se Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é um fator de risco para depressão ou se a presença de um quadro depressivo durante a gestação é fator de risco para o desenvolvimento de DMG. A presença de um quadro depressivo no contexto de gestantes com DMG repercute na adesão aos tratamentos propostos e, como consequência, no desfecho gestacional. Objetivo: Analisar a associação entre DMG e transtorno depressivo maior no período gestacional e sua relação com sintomas depressivos no período pós-parto, especificamente no 1º e no 4º mês no período pós-parto, em gestantes acompanhadas em serviço de referência em Brasília, Brasil. Método: Estudo de pesquisa clínica analítica, prospectiva, amostra por conveniência, com 137 gestantes com DMG. As gestantes foram triadas a partir da aplicação das escalas de avaliação de sintomas depressivos: Inventário de Depressão de Beck II e a Escala de Depressão Pós-natal de Edinburgh. Para diagnóstico psiquiátrico foi aplicada o instrumento estruturado Mini International Neuropsychiatric Interview PLUS Brazilian version 5.0.0/DSM IV. As 137 gestantes com DMG se distribuíram nos seguintes grupos: controle (n=50), gestantes com transtorno depressivo moderado (n=29), gestantes com transtorno depressivo grave (n=27) e outros transtornos mentais (n=31). Após o parto, as pacientes foram reavaliadas no primeiro e quarto mês pós-parto com nova aplicação das escalas de rastreio descritas. Resultados: A prevalência de um episódio depressivo maior no grupo estudado foi de 40,9% (n=56), com 19,7% (n=27) de gestantes com quadro depressivo grave. Os grupos com gestantes com transtorno depressivo maior apresentaram escores depressivos mais altos em relação aos outros grupos em todas as aplicações, inclusive no pós-parto (p=0,000). Em relação às variáveis descritas para avaliação do desfecho gestacional, não houve diferença estatística significativa. Não foi encontrada correlação entre os fatores de risco para depressão e os fatores de risco modificáveis para DMG (p>0,05). Conclusão: A alta prevalência de TDM em mulheres com DMG, assim como as morbidades associadas a elas, reforça a importância de uma triagem precoce em gestantes com fatores de risco para ambas enfermidades. Não houve correlação encontrada entre os fatores de risco descritos na literatura para depressão e os fatores de risco para DMG. No entanto, notou-se persistência dos sintomas depressivos de forma significativa no período pós-parto nas gestantes com depressão gestacional.
Abstract: Introduction: Diabetes and depression are serious public health problems. There is no agreement in the literature if Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is a risk factor for depression or whether the presence of a depressive condition during pregnancy is a risk factor for the development of GDM. Objective: The goal of this study is to analyze the association between GDM and Major Depressive Disorder (MDD) in pregnancy and its relation with depressive symptoms in the 1st and 4th month of the postpartum period, in pregnant women accompanied at a reference service center in Brasilia, Brazil. Method: Clinical research, prospective and analytical study, convenience sample including 137 pregnant women with GDM. Pregnant women were grouped using the depressive symptom rating scales: Beck II Depression Inventory and Edinburgh Postnatal Depression Scale. For psychiatric diagnosis, the Mini International Neuropsychiatric Interview PLUS Brazilian version 5.0.0/DSM IV instrument was applied. The 137 pregnant women with GDM were divided into the following groups: control (n = 50), pregnant women with mild depressive disorder (n = 29), pregnant women with severe depressive disorder (n = 27) and other mental disorders (n = 31). After the delivery, patients were reevaluated in the first and fourth month postpartum period with new application of the described scales. Results: The prevalence of a major depressive disorder in the studied group was 40.9% (n = 56), with 19.7% (n = 27) of pregnant women with severe depression condition. The groups with pregnant women with major depressive disorder had higher depressive scores compared to other groups in all applications, including postpartum (p=0.000). Regarding the described variables for the evaluation of gestational outcome, there was no statistically significant difference. No correlation was found between depression risk factors and metabolic risk factors for GDM (p>0,05). Conclusion: The high prevalence of MDD in women with GDM, as well as the comorbidities associated with them, increases the significance of early medical screening in pregnant women with risk factors for both diseases. There was no correlation found between the risk factors described in the literature for depression and the risk factors for GDM. However, a significant persistence of depressive symptoms has been observed in the postpartum period in pregnant women with gestational depression.
Palavras-chave: Gravidez de alto risco
Diabetes gestacional
Depressão
Depressão pós-parto
Fatores de risco
Psiquiatria
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Escola Superior de Ciências da Saúde
Sigla da Instituição: ESCS
Departamento: Coordenação do Curso de Pós-graduação e Extensão
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde
Citação: FREIRE, Maria Marta Neves de Oliveira. transtorno depressivo maior em gestantes e puérperas com diabetes mellitus gestacional assistidas em hospital materno-infantil de referência em Brasília, Distrito Federal. 2019. 138 p. Dissertação (Mestrado Acadêmico - Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde) , Escola Superior em Ciências da Saúde - ESCS, Brasília, 2019.
Tipo de Acesso: Acesso Embargado
URI: https://repositorio.fepecs.edu.br:8443/handle/123456789/980
Data do documento: 23-Set-2019
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso

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